A Galiza não será Silenciada - Pelo Direito à Autodeterminação! Autodeterminação ou Submissão - A Galiza Levanta-se Contra o Estado Espanhol
Como UMLP, defendemos o direito à autodeterminação e soberania da Galiza e celebramos o Dia da Pátria Galega, denunciando veementemente a contínua negação do Estado Espanhol ao direito legítimo do povo galego em tomar as rédeas do seu próprio destino.
Desde o histórico Referendo de 1936 - onde o Estatuto de Autonomia foi aprovado por uns esmagadores 99,05% - passando pela repressão franquista e pela negação dos seus direitos nesta democracia parlamentar burguesa, o Estado Espanhol tem criminalmente negado a legítima aspiração à autodeterminação do Povo Galego.
A resistência e a rebelião são justas e necessárias!
É imperativo que se reconheça o direito universal de autodeterminação dos povos, e que o Estado Espanhol reescreva a sua constituição, ainda franquista, e permita ao povo galego exercer este seu direito. Não é possível falar de democracia na Galiza enquanto não se satisfizerem as mínimas condições de liberdades e direitos democráticos básicos e eles passam pelo reconhecimento explícito da autodeterminação e a construção de um outro modelo social alicerçado nos interesses e necessidades das maiorias trabalhadoras, o Socialismo Verdadeiro.
Quando certas correntes revisionistas ou submissas ao legalismo e eleitoralismo se resignam enquanto os jovens galegos se espanholizam nas escolas, enquanto o imperialismo desmantela a sua economia produtiva e agrária ou permitem que a sua Pátria se incendeie todos os anos para que os capitalistas ergam gigantescas plantações de eólicas e eucaliptos e permitam que os trabalhadores galegos continuem privados da propriedade dos meios de produção, renunciam ao direito a serem cidadãos livres e a exercê-lo numa pátria livre e socialista.
Os direitos políticos e democráticos básicos não se pedem, conquistam-se!
É necessário reforçar as organizações revolucionárias e Marxistas-Leninistas que resistem à resignação. Aqueles que condenam métodos de luta e formas de resistência ilegais, limitam de forma irresponsável as possibilidades de sucesso na luta e condenam a Galiza à subjugação eterna a Espanha. Desde 1974 que uma parte do nacionalismo galego compreendeu a necessidade de implementar estas formas de resistência e rebelião, enfrentando com força proletária uma constituição criminosa que nega a voz soberana deste povo.
Falar da Pátria Galega é falar de um povo que luta para ser o que quer ser, nem mais nem menos, com acções e não só com palavras e desejos de boa convivência.
Convidamos todos os galegos e todos os portugueses democráticos a unirem-se a esta justa causa. Reivindicamos o direito à autodeterminação do Povo Galego e o respeito pela sua identidade e direitos.
Lutemos juntos por uma Galiza Livre e Soberana!