Viva o 1ºdeMaio de 2020! O monstro da destruição ambiental, da exploração humana, da fome, miséria e desemprego tem que ser derrubado e não alimentado!

01-05-2020

Nós comunistas, AmigosICOR, saudamos todos os trabalhadores nesta data histórica do deMaio, Dia Internacional dos Trabalhadores, que exorta todos os explorados oprimidos unirem-se no combate pelo derrube e abolição do sistema capitalista e toda a exploração opressão. 

Rumo à sociedade sem exploração nem opressão rumo ao socialismo verdadeiro:

Hoje, perante a brutal pandemia do Coronavírus o mundo assiste e comprova toda a essência da brutal desumanidade do capitalismo com milhões de trabalhadores atirados para o desemprego e para a miséria junto com as suas famílias; dor e sofrimento em todos os cantos do mundo com mais de 3 Milhões de contaminados e a vida ceifada a mais de 210.000 pessoas; as imagens que o mundo assistiu de corpos de idosos abandonados em lares em Espanha são estarrecedoras tal como a situação dos nossos idosos em Portugal.

Vimos o que aconteceu no lar da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro onde faleceram 15 idosos com Coronavírus e como o autarca denunciou, os testes tardaram 12 dias a chegar. Logo ouvimos dizer aos atuais e ex-governantes responsáveis pela aplicação das políticas neoliberais do FMI e UE que dão 3 mil Milhões/Ano às PPP da saúde e ao mesmo tempo colocam à mingua, na linha da privatização, o SNS e tudo o que é público.

Havendo lotação dos hospitais salvamos quem tem maior esperança de vida. Esta é exactamente a lógica criminosa do capitalismo de que as pessoas são apenas números e só contam enquanto têm vida e saúde para produzir: e como tudo parece surreal neste sistema, ouvimos do Primeiro-Ministro a celebre frase "Nunca faltou nada nem vai faltar ao serviço nacional de saúde SNS" enquanto os nossos verdadeiros heróis, os profissionais de saúde que na linha da frente dão tudo de si para salvar vidas, lhes faltava de tudo desde equipamentos de proteção a testes e convém lembrar que já no início de Fevereiro a organização mundial de saúde OMS alertava para a gravidade da pandemia e a total falta de equipamentos de proteção como as máscaras.

É claro que os governos fizeram orelhas moucas porque quem manda é capital lei da exploração das massas, da acumulação de produção e capital onde o turismo é parte dessa máquina voraz de acumulação, por isso o mundo não parou e o vírus andou a circular de portas abertas.

Em Portugal, as escolas só encerraram a 16 de março e os sectores não essências a 19 de março, aqueles que pararam, isto porque os trabalhadores da Autoeuropa, para se protegerem tiveram que fazer greve para parar a produção porém, já lhes impuseram a retoma ao trabalho mesmo que parcialmente pois, apesar de nos proibirem as reuniões ou saídas à rua como neste 1º de Maio, mesmo respeitando regras de segurança, centenas de trabalhadores foram forçados a trabalhar praticamente "de mãos dadas" nas naves das fábricas.

O anterior mandato do governo Costa ficou marcado pela repressão nunca antes vista contra estivadores, enfermeiros e motoristas de matérias perigosas. Agora, o governo quis reforçar a imagem da ordem pela força e militarização aos seus amos do grande capital: foi o único na Europa que suspendeu todos os direitos dos trabalhadores como direito à greve, à resistência, à reunião, etc. quando existe, para estas situações como a pandemia, a lei de Bases da Proteção Civil que faria tudo o que era necessário, excepto suspender direitos, liberdades e garantias como o direito à resistência para as massas ou o direito à greve para os trabalhadores.

AtacaVíruNãoTrabalhadores!

Amordaçaram os direitos dos Trabalhadores e vem o Primeiro-Ministro, o governo e a Fina Flôr dos Democratas, como Manuel Alegre dizerem: "A democracia não está suspensa", o que põe a nu a total falência das instituições "democráticas" desde a presidência da república ao parlamento burguês onde todos votaram e a abstenção teve o mesmo sentido.

estado de emergência da mordaça das leis reaccionárias contra os trabalhadores povo português; Onde está a "democracia estado de direito" quando os estivadores do Porto de Lisboa vivem nos últimos tempos uma situação de terrorismo laboral. Nós repudiamos a continuada perseguição ao sindicato SEAL e seus filiados a quem saudamos e nos solidarizamos. Quando o governo prometeu que as empresas não podiam despedir, as mesmas, primeiro despediram e depois pediram o lay-off, que já impuseram a mais de 1.1 milhões de trabalhadores, com despedimentos coletivos em massa totalizando já 180 processos com mais de 1900 trabalhadores despedidos.

Sendo os precários as primeiras vítimas, com 70.000 novos desempregados desde Março, foi-lhes imposto férias forçadas, redução dos salários, redução dos horários e tudo o que é habitual com as ameaças, intimidações, coação e assédio.

Pela Unidade- Natureza Humanidade

Também não esqueçamos a luta ambiental, que é hoje uma bandeira dos trabalhadores e das organizações da ICOR a nível mundial. Levantamos o grito de revolta das populações do Interior contra o governo que, como agente das multinacionais da mineração, entregou 40% do território para prospeção de lítio pondo em causa a vida, a saúde e o futuro das populações, dissolvendo ainda mais a Unidade da Natureza e Humanidade com toda uma devastação criminosa do território com consequências ambientais e humanitárias inimagináveis.

Também a vida das populações de Sobrado Valongo se transformou num pesadelo com os cheiros nauseabundos do aterro à sua porta, que passou a receber 100 camiões diários de todo o tipo de lixo vindo da Europa e descarregado no porto de Leixões: tal estado de direito onde o ministro do ambiente vem dizer que "são as populações que têm que se mudarcomo afirmou em Montemor aquando das cheias.

Só existe futuro se luta for consequente

Nas suas constantes crises fruto da sobreprodução e estagnação do mercado mundial o capitalismo aumentou o volume de capital aumentando de forma brutal a precarização e escravização do trabalho, destruição de direitos laborais e sociais e destruição e privatização dos serviços públicos.

A crise atual não tem precedentes para a qual os trabalhadores devem unir-se, ombro a ombro, à escala mundial e internacionalizar as lutas como defende a ICOR. É preciso elevar consciência de classe com intervenção participação ativa nas  estruturas sindicais. Pois só é possível preparar e organizar a luta contra a ofensiva reaccionária que aí vem, mudando o rumo reformista que tem sido seguido pelas centrais sindicais da conciliação de classes e da paz social.

Pelo trabalho, meio ambiente, saúde, liberdade Rumo  ao Socialismo verdadeiro!
Pelo futuro da Revolução socialista: Participa na construção do Partido Marxista-Leninista!
Adere aos Amigos da ICOR!
Por um Sindicalismo com base na Luta! Viva Internacionalismo Proletário!