1º de Maio de 2022 e 8/9 de Maio - Dias Internacionais de Luta pelos Direitos dos Trabalhadores, Paz, Liberdade e Socialismo! Resistência Activa contra qualquer guerra imperialista e o perigo da Guerra Mundial!

O 1º de Maio de 2022, como dia internacional de luta da classe trabalhadora, é ensombrado por uma invasão bárbara à Ucrânia pelo imperialismo russo e por um perigo generalizado de guerra e de uma guerra mundial. Os países ou blocos imperialistas da Rússia ou dos EUA, como principal belicista no mundo e em aliança com a NATO, confrontam-se directamente de formas diferentes em território ucraniano - criando o potencial para uma Terceira Guerra Mundial.

8/9 de Maio representam a vitória dos Aliados, sobretudo do Exército Vermelho da União Soviética Socialista sobre o fascismo de Hitler em 1945. As massas na Rússia e na Europa de Leste celebram este dia até hoje e a ICOR elevou-o a um dia de luta antiguerra.

A classe trabalhadora internacional, especialmente o proletariado industrial internacional, é desafiada a formar a espinha dorsal decisiva na luta das massas, dos trabalhadores, mulheres, jovens, ambientalistas e antifascistas contra o imperialismo e, hoje em dia, especialmente contra o perigo iminente de uma III Guerra Mundial nuclear.

A interacção entre a persistente crise económica e financeira mundial, a pandemia da COVID-19, a corrida aos armamentos que se intensifica agora a nível mundial e a transição acelerada para uma catástrofe ambiental global afectou as vidas das massas mundiais ao ponto de questionar os seus fundamentos da vida. A inflação está a aumentar rapidamente, tornando a vida incomportável para cada vez mais massas de pessoas. Estima-se que 17 milhões de pessoas tenham morrido de COVID-19. Muitas delas poderiam ainda estar vivas se tivessem recebido uma vacinação. No entanto, os países imperialistas e os monopólios continuam a guardar avidamente as suas patentes lucrativas à custa da vida de milhões de pessoas. 160 milhões de pessoas foram adicionalmente empurradas para a pobreza. Em mais de 100 países, os benefícios sociais e os serviços de saúde duramente conquistados foram reduzidos ou mesmo totalmente revogados durante a crise. Milhões de postos de trabalho foram destruídos ou destinados a serem eliminados.

As massas estão a ripostar em manifestações, acções de resistência, greves e movimentos semelhantes a revoltas. Em revoltas e lutas contra a inflação e a política de preços monopolistas das empresas do sector energético, defendem os seus interesses existenciais.

A ICOR posicionou-se claramente. Agora é necessário seguir as palavras com actos: O 1º de Maio é sobretudo o dia em que fazemos o balanço do reforço da ICOR e de todas as nossas organizações membros, a fim de tornar o apelo inconfundível em todo o mundo: avançar para o socialismo e o comunismo! Só com a tomada do poder do proletariado se abre o caminho para que as guerras imperialistas, a exploração e opressão dos trabalhadores e das grandes massas, a destruição ambiental e a falta de perspectivas para os jovens pertençam ao passado.

Resistência activa:

Não à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia!

Não a qualquer política imperialista - Intensifiquemos a luta anti-imperialista contra a ameaça da Guerra Mundial - Reforçar a Frente Única anti-imperialista e antifascista!

Lutemos contra a deslocação do fardo da guerra e das crises para as costas dos trabalhadores e das massas trabalhadoras!

Pelo direito à autodeterminação das nações!

Viva a amizade entre os povos ucraniano e russo!

Lutem em todo o mundo pela democracia, pela paz, pela liberdade e pelo socialismo!