Um ano de UMLP - Trilhando o caminho da construção do Partido Marxista-Leninista

22-07-2021

Na passagem do primeiro aniversário da fundação da UMLP, União Marxista-Leninista Portuguesa, remetemo-nos para relatar o que é fundamental, o cumprimento das nossas tarefas e objetivos para atingirmos o nobre propósito que é a construção do partido Marxista-Leninista, o partido do proletariado que vai organizar e alavancar, sob a direção da classe operária e das massas oprimidas em Portugal, a revolução socialista que irá derrubar o sistema de exploração e opressão da sociedade capitalista, rumo ao Socialismo e o Comunismo.

O nosso pequeno núcleo Marxista-Leninista provou neste período de um ano, apesar de todas as limitações impostas pela gestão burguesa da pandemia da COVID, de que fermento são feitos os revolucionários. Apesar das poucas forças disponíveis para o trabalho de massas, conseguimos divulgar e levar a nossa linha política a todos os palcos das grandes manifestações de massas populares e laborais como na grande manifestação da juventude trabalhadora, em Abril, onde celebrámos também os 150 anos da Comuna de Paris, afirmando a necessidade da luta pela ditadura do proletariado. Participámos na manifestação do 25 de abril com um comunicado onde abertamente denunciámos o revisionismo, clarificámos posições quanto ao 25 de Abril, através do exemplo da Comuna de Paris, mostrando que o mesmo se tratou de um golpe militar da burguesia e não uma revolução do povo. Estivemos na manifestação do 1º de Maio no Porto onde propagámos a necessidade da luta pelas 30horas e pela defesa de todos os postos de trabalho, tendo absoluta aceitação e visibilidade. Na grande manifestação sindical no dia da Convenção Europeia no Porto, para além da distribuição do comunicado, o nosso núcleo recebeu a manifestação em frente à câmara com a faixa e bandeira do Curdistão e bandeira da ICOR colhendo rasgados apoios e solidariedade. Também em Maio nos juntámos à população de Coimbra aquando o congresso do partido fascista Chega, exigindo a proibição de todas as organizações fascistas, denunciando que enquanto houver capitalismo haverá o perigo de fascismo pois o parlamentarismo burguês carrega-o no ventre.

Tomámos também uma posição de forte apoio e solidariedade para com a luta dos mineiros da panasqueira, participámos nas lutas ambientais contra as minas a céu aberto com os nossos comunicados estando ao lado do povo no Barroso e noutras manifestações. Pelo país dirigimos e participámos em jornadas de solidariedade para com a luta dos povos do Curdistão, da Palestina e Colômbia. Expressámos solidariedade, em conjunto com a ICOR, para com os Camaradas das Filipinas na sua luta contra um anticomunismo sanguinário, com a luta dos Camaradas do Chipre pela autodeterminação do seu povo, com os povos que mais sofrem com a gestão burguesa da pandemia, com os camponeses indianos e a sua luta pela sobrevivência, com o camarada Pablo Hasel que foi encarcerado pelo Estado Espanhol por expor o Marxismo-Leninismo através da música de massas e com os camaradas da banda Grup Yorum que são reprimidos de forma sangrenta na Turquia e oprimidos na Alemanha, com o camarada Muslum Elma que estava encarcerado na Alemanha por ser Marxista-Leninista e assim combater consequentemente o Estado fascista turco e muitas outras tão justas lutas.

Produzimos trabalho teórico no combate ao revisionismo, nomeadamente denunciando o carácter reaccionário de algumas nacionalizações, sobre a necessidade da construção da Frente Única e o combate ao conceito erróneo de Frente Única de Francisco Martins Rodrigues, o carácter pequeno-burguês do Anarquismo, o aprofundamento das críticas às teses da Urgeiriça de Arnaldo Matos, o parlamentarismo burguês e o papel dos Marxistas-Leninistas perante as eleições burguesas entre outros.

Numa análise geral, o nosso trabalho de massas, apesar das dificuldades foi absolutamente positivo, como prova a visibilidade da UMLP junto das massas temos o engrossar das nossas fileiras, o aumento de contactos e de pessoas que consultam e subscrevem os nossos comunicados e nossa linha, defendendo sempre a verdadeira linha Marxista-Leninista.

12 de Julho de 2021