Solidariedade para com as populações do Alto Tâmega e Barroso que lutam contra as minas a céu aberto! Pela proibição da mineração extrativa a céu aberto!
Solidariedade para com as populações do Alto Tâmega e Barroso que lutam contra as minas a céu aberto! Pela proibição da mineração extrativa a céu aberto!
Como UMLP, prestamos absoluta solidariedade para com a luta das populações de todo o Alto Tâmega e Barroso, que continuam a resistir de forma combativa contra este crime ambiental e humanitário que são as minas a céu aberto. Crime praticado com o alto patrocínio do imperialismo ecologista da União Europeia e a sua "Aliança Europeia para as Baterias"- com o apoio inegável do Governo PS/Costa e todos os autarcas locais-para explorarem trabalhadores e recursos naturais, de forma a digladiar-se com a China e EUA pelo domínio dos mercados.
Salvar o Meio Ambiente da economia de Lucro!
Estes crimes contra a Natureza e a Humanidade são perpetrados por multinacionais como Savannah Resources, Fortescue ou Galp que, com o apoio do Governo e autarquias, propagam a ilusão enganosa de que a economia de lucro capitalista pode também proteger a natureza, aproveitando-se também para fazer despedimentos colectivos e encerrar a Refinaria de Matosinhos. Estas minas a céu aberto contaminam e secam os lençóis freáticos, ameaçando o acesso à água por parte das populações. A barragem do Alto Rabagão, que abastece grande parte da região Norte, está ameaçada pela captação de água para a mina e por possíveis descargas de ácido sulfúrico da represa das lavagens, que ficará a montante da barragem.
Sabemos e o povo da Borralha, Morgade e Covas do Barroso também, que são necessárias medidas de resistência activa pois só as populações, numa frente de unidade combativa, podem fazer face a este crime contra a natureza e a humanidade.
Não serão os autarcas, deputados ou "falsos profetas" a lutar contra estes crimes mas sim as populações numa frente de unidade combativa!
Tomemos o exemplo da luta do Povo de Morgade que, após o boicote das eleições autárquicas de 2017, boicotou as eleições Europeias de 2019 e voltou a unir-se para rejeitar as Presidenciais de 2021, mostrando assim que não procuram "políticos" nem "falsos profetas", mas que são eles os políticos conscientes pois, rejeitando a conciliação de classes e reconhecendo que são parte da classe mais forte da sociedade, a trabalhadora, lutam de forma combativa pelo seu futuro. Todos somos políticos, sabemos o que queremos e para onde nos empurram mas só organizados nos libertaremos.
A luta pela "Mãe Natureza" em defesa das nossas aldeias, alavanca a motivação para liderarmos a luta pela superação revolucionária do imperialismo. Para restaurarmos e desenvolvermos a Unidade da Natureza e Humanidade, cerremos fileiras entre trabalhadores, sindicatos combativos e a juventude ecologista, promovamos a tendência anticapitalista, aumentemos a organização ancorada na perspectiva socialista.