Palestina - Fim à agressão Sionista, Fim à ocupação - Pelo Direito à Autodeterminação! Viva a Solidariedade Internacional!
Como UMLP, prestamos absoluta solidariedade para com a legítima luta de libertação do povo Palestino. Condenamos a política de anexação de Israel como uma violação do direito internacional. Somos pelo direito de existência de Israel, mas também pela igualdade para o povo palestino, daí que rejeitamos de forma absoluta as organizações fascistas como a "Jihad islâmica" ou os reaccionários fundamentalistas do Hamas, que lançam rockets sobre civis em Tel Aviv, retaliando contra os bombardeamentos incessantes do exército israelita na faixa de Gaza e Cisjordânia, que neste último ataque ao campo de refugiados de Jenin vitimou 9 pessoas, contando já com mais de 30 mortos, das quais 5 crianças, somente este ano.
O
que aconteceu em 2021, 2022 e ainda acontece nos dias de hoje, como no distrito
de Jerusalém Oriental, em Sheikh Jarrah - onde colonos sionistas
reacionários e também fascistas, de mãos dadas com o governo de
Netanyahu, depois com o de Yair Lapid e agora novamente com o do fascista Netanyahu,
usam de todas as suas forças para expulsar a população palestina de suas casas
e apartamentos - é um triste e contínuo exemplo de limpeza étnica e
violência da ocupação israelita, tendo sido 2022 o ano mais mortífero desde
o final da II Guerra Mundial, expondo claramente o caráter de apartheid praticado
por Israel.
Também aqui a NATO tem o seu papel pois o seu Secretário-Geral diz-nos que
o apoio militar dado a Israel "é sobre a defesa dos nossos valores.".
Valores imperialistas, certamente.
A ideologia fascista de anti-semitismo divide e distrai os trabalhadores do verdadeiro inimigo da classe operária - o imperialismo
Como pode ser considerado anti-semitismo quando o povo da Palestina luta pela sua libertação e pelo seu direito à auto-determinação contra uma política de ocupação do governo israelita? Por todo Israel, israelitas e palestinos protestam conjuntamente contra os despejos e o seu governo fascista - são também eles anti-semitas?
Estas definições visam diluir a solidariedade para com a Palestina, atacando a liberdade de expressão e tentando marginalizar e criminalizar organizações que apoiam a sua legítima luta, com mais de 700 pessoas, mulheres e crianças incluídas, em detenção administrativa, sem qualquer acusação ou julgamento.
Fundamentalmente opostos à ideologia do Hamas, estamos do lado da FPLP (Frente Popular para a Libertação da Palestina), que luta pelo direito do povo palestino à autodeterminação, por um Estado palestino independente com o objetivo estratégico de uma Palestina democrática e socialista na qual todas as pessoas dessa região, independentemente da cor da pele ou religião, vivam juntas e conjuntas, em pé de igualdade.