Contra a Reforma Laboral "Trabalho XXI": Um Ataque Brutal da AD, IL e Chega! A Greve é a Linguagem Dos Trabalhadores - A Única que os Patrões Entendem!

O Governo PSD/CDS, apoiado pelos lacaios da Iniciativa Liberal e do Chega, apresentou o Anteprojeto de Lei da reforma laboral, pomposamente chamado de "Trabalho XXI".
Na verdade, trata-se da agenda patronal internacional, embrulhada em palavras ocas como "flexibilidade", "modernização" ou "competitividade", para descarregar nas nossas costas o fardo das suas crises.
Não se trata de "adaptação ao século XXI" mas de um regresso ao século XIX, onde o trabalhador não passa de mercadoria descartável. A AD quer impor um ataque brutal e selvagem aos trabalhadores e aos direitos conquistados com sangue e luta: da jornada de 8 horas ao direito à greve, passando pela contratação coletiva e pela proteção social.
O que querem impor:
- Direito à greve esvaziado com serviços mínimos transformados em máximos, impedindo-nos de ir além do que os patrões decidem achar tolerável.
- Contratação coletiva mutilada onde acordos caducam facilmente e os patrões escolhem o que mais lhes convém.
- Mais precariedade com contratos a prazo alargados, trabalho intermitente, banco de horas individual que nos levará a jornadas de 50h semanais.
- Despedimentos fáceis e baratos onde os patrões despedem sem justa causa e pagam indemnizações mínimas, agudizando a insegurança nas nossa vidas.
- Terceirização, falsos recibos verdes e crime de trabalho não declarado legalizado com mais trabalhadores sem vínculo, sem direitos, com salários pela metade.
- Menos proteção social com cortes no subsídio de desemprego, doença e RSI, condenando milhares ao abandono e introdução de impostos nestes apoios.
- Recuo histórico violento ao abolir, na prática, a jornada de 8 horas e trucidar conquistas centenárias do movimento operário Nacional e Internacional.
Enquanto isto, em Portugal:
- 1 em cada 10 trabalhadores vive na pobreza absoluta.
- 1 em cada 4 crianças nasce em pobreza.
- 1,1 milhões de despedimentos já estão anunciados.
Tudo isto para engordar os lucros de uma minoria parasitária que nos explora!
O que escondem:
- Falam em "pleno emprego", mas escondem 250 mil desempregados — atirados para o lixo e invisíveis nas estatísticas dos Patrões e Governo.
- Falam em "competitividade", mas despedem milhares e planeiam a destruição de mais de 1,1 milhões de postos de trabalho em plena crise estrutural do capitalismo.
- Falam em "flexibilidade", mas querem é aumentar a exploração, prolongar jornadas, cortar salários, dividir trabalhadores e aumentar flexibilidade para despedir.
A Greve é a nossa arma — a única linguagem que os patrões entendem!
Este ataque não é um "ajuste técnico": é uma guerra aberta contra os trabalhadores.
Não há conciliação possível com quem destrói as nossas vidas para encher os bolsos dos patrões. Só a luta organizada e combativa da classe operária pode travar esta ofensiva.
Só há um caminho: resistir, lutar e passar à ofensiva!
- Nenhum despedimento! Lutemos por cada posto de trabalho!
- Redução da jornada para 30 horas semanais sem perda salarial!
- Aumento imediato dos salários e melhoria das condições de trabalho!
- Defesa firme do direito à greve e da contratação coletiva!
Não
será no parlamento burguês que defenderemos os nossos direitos — ele é
um instrumento que legaliza a exploração dos patrões.
Será nas fábricas, nas ruas, nas escolas, nos campos e nas cidades, com
a luta organizada da classe operária, que travaremos este ataque e
construiremos o nosso futuro e o dos nossos filhos.
Nenhuma luta pode ficar isolada! É hora de unir forças, exigir e fortalecer sindicatos combativos e romper com a conciliação de classes.
É na luta de classes consciente e organizada que construiremos um mundo sem exploração nem opressão.
A alternativa é clara:
- Ou aceitamos a miséria e a exploração,
- Ou lutamos por um futuro digno e socialista, construído com as nossas próprias mãos!
Convocamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a:
- Participar nas lutas e greves em curso. Avancemos para a Greve Geral!
- Fortalecer sindicatos combativos e independentes da concertação social.
- Organizarmo-nos nos movimentos revolucionários da nossa Classe!
A greve é a linguagem dos trabalhadores — avancemos para a Greve Geral!
Nenhuma luta pode ficar isolada — unamos as nossas forças!
Ou aceitamos a miséria e a exploração, ou construímos o Socialismo!
A Rebelião é Justificada!
Proletários de todos os países e povos oprimidos, uni-vos!
