Contra a Reforma Laboral "Trabalho XXI": Um Ataque Brutal da AD, IL e Chega! A Greve é a Linguagem Dos Trabalhadores - A Única que os Patrões Entendem!

20-09-2025

O Governo PSD/CDS, apoiado pelos lacaios da Iniciativa Liberal e do Chega, apresentou o Anteprojeto de Lei da reforma laboral, pomposamente chamado de "Trabalho XXI".

Na verdade, trata-se da agenda patronal internacional, embrulhada em palavras ocas como "flexibilidade", "modernização" ou "competitividade", para descarregar nas nossas costas o fardo das suas crises.

Não se trata de "adaptação ao século XXI" mas de um regresso ao século XIX, onde o trabalhador não passa de mercadoria descartável. A AD quer impor um ataque brutal e selvagem aos trabalhadores e aos direitos conquistados com sangue e luta: da jornada de 8 horas ao direito à greve, passando pela contratação coletiva e pela proteção social.

O que querem impor:

  • Direito à greve esvaziado com serviços mínimos transformados em máximos, impedindo-nos de ir além do que os patrões decidem achar tolerável.
  • Contratação coletiva mutilada onde acordos caducam facilmente e os patrões escolhem o que mais lhes convém.
  • Mais precariedade com contratos a prazo alargados, trabalho intermitente, banco de horas individual que nos levará a jornadas de 50h semanais.
  • Despedimentos fáceis e baratos onde os patrões despedem sem justa causa e pagam indemnizações mínimas, agudizando a insegurança nas nossa vidas.
  • Terceirização, falsos recibos verdes e crime de trabalho não declarado legalizado com mais trabalhadores sem vínculo, sem direitos, com salários pela metade.
  • Menos proteção social com cortes no subsídio de desemprego, doença e RSI, condenando milhares ao abandono e introdução de impostos nestes apoios.
  • Recuo histórico violento ao abolir, na prática, a jornada de 8 horas e trucidar conquistas centenárias do movimento operário Nacional e Internacional.

Enquanto isto, em Portugal:

  • 1 em cada 10 trabalhadores vive na pobreza absoluta.
  • 1 em cada 4 crianças nasce em pobreza.
  • 1,1 milhões de despedimentos já estão anunciados.

Tudo isto para engordar os lucros de uma minoria parasitária que nos explora!

O que escondem:

  • Falam em "pleno emprego", mas escondem 250 mil desempregados — atirados para o lixo e invisíveis nas estatísticas dos Patrões e Governo.
  • Falam em "competitividade", mas despedem milhares e planeiam a destruição de mais de 1,1 milhões de postos de trabalho em plena crise estrutural do capitalismo.
  • Falam em "flexibilidade", mas querem é aumentar a exploração, prolongar jornadas, cortar salários, dividir trabalhadores e aumentar flexibilidade para despedir.

A Greve é a nossa arma — a única linguagem que os patrões entendem!

Este ataque não é um "ajuste técnico": é uma guerra aberta contra os trabalhadores.

Não há conciliação possível com quem destrói as nossas vidas para encher os bolsos dos patrões. Só a luta organizada e combativa da classe operária pode travar esta ofensiva.

Só há um caminho: resistir, lutar e passar à ofensiva!

  • Nenhum despedimento! Lutemos por cada posto de trabalho!
  • Redução da jornada para 30 horas semanais sem perda salarial!
  • Aumento imediato dos salários e melhoria das condições de trabalho!
  • Defesa firme do direito à greve e da contratação coletiva!

Não será no parlamento burguês que defenderemos os nossos direitos — ele é um instrumento que legaliza a exploração dos patrões.
Será nas fábricas, nas ruas, nas escolas, nos campos e nas cidades, com a luta organizada da classe operária, que travaremos este ataque e construiremos o nosso futuro e o dos nossos filhos.

Nenhuma luta pode ficar isolada! É hora de unir forças, exigir e fortalecer sindicatos combativos e romper com a conciliação de classes.

É na luta de classes consciente e organizada que construiremos um mundo sem exploração nem opressão.

A alternativa é clara:

  • Ou aceitamos a miséria e a exploração,
  • Ou lutamos por um futuro digno e socialista, construído com as nossas próprias mãos!

Convocamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a:

  • Participar nas lutas e greves em curso. Avancemos para a Greve Geral!
  • Fortalecer sindicatos combativos e independentes da concertação social.
  • Organizarmo-nos nos movimentos revolucionários da nossa Classe!

A greve é a linguagem dos trabalhadores — avancemos para a Greve Geral!

Nenhuma luta pode ficar isolada — unamos as nossas forças!

Ou aceitamos a miséria e a exploração, ou construímos o Socialismo!

A Rebelião é Justificada!

Proletários de todos os países e povos oprimidos, uni-vos!